Abril 2015
A Moda Jovem tem se apresentado de forma tão ampla e descolada de identidades estanques e, talvez, seja ela que reflita mais os traços dos registros mais contundentes da moda atual.
Alguns valores marcantes e resgatados das últimas décadas formam inequivocadamente a sua essência: jeans, couro, camisetas, rusticidades … que podem ser vistos em todos os centros humanos espalhados por todo o globo.
O suéco Andreas Wijk, por exemplo (imagens a seguir), mostra e interpreta em seu blog as urbanidades fashion que se replicam e multiplicam em diferentes direções. Ser jovem na atualidade é antes de tudo ser aceito por quem se convive.
Transgressões e ousadias são bem-vindas, mas o minimalismo e a androginia são questões de fusão nos grupos de relacionamento e, a partir daí acontecem as diferenciações.
Homens menos preocupados com a masculinidade; mulheres menos compromissadas com a sensualidade; ambos carentes por compartilhar suas convivências sem os comprometimentos de vida convencionais.
A tecnologia, por um lado, é perfeita aliada funcional de expressão e comunicação, e, por outro, é opressora de pretensos e desejados relacionamentos offline.
Novas referências importantes: designs inspirados no sportswear como forma de compensar a vida coadjuvante e as posturas de inatividade; toques étnico-retrôs como forma de resgatar marcas significativas das culturas mais importantes do século passado e de referência mundial.