Nas páginas da i-D Magazine primavera 2015, a modelo alemã Karolin Wolter revela possíveis novas individualidades para a mulher urbana:
1 – A nova feminilidade transita em um universo nada óbvio – uma mulher que percebe a “fragilidade” como fraqueza; o mistério é a grande ferramenta de conquista e a grande expressão de seu gênero;
2 – A nova silhueta é elaborada – designs mais complexos fazem surgir novas formas que resultam em soluções, combinações de padrões e tramas inusitadas;
3 – Não há cor ou nova cor – o preto se perpetua admitindo metais de aspecto rústico, principalmente escovados ou como aço polido;
4 – Novos vagantes (?) urbanos – o caos urbano pede looks menos rígidos, mais racionais, mais libertos de códigos de formalidade para caminhos mais planejados e racionalizados;
5 – O novo anonimato – expor-se no mundo real “is out” – identidades virtuais são cada vez mais relevantes, mas nunca nas correntes sociais massificadas – novas vidas restritas a grupos restritos;
6 – Novos looks futuristas – em reflexo do down mood global: sensação de instabilidade, inconformidade sem solução, excessivo condicionamento urbano – visuais dark quase simulando autonomias de movimento;
7 – Nova postura ecológica – a sustentabilidade é uma questão de foco: não há como preservar todos os recursos. Novos materiais reciclados são a grande tônica – absoluto desapego aos looks que transgridem a eco vibe.